10122021
Várias vacinas contra a COVID-19 estão sendo estudadas e desenvolvidas em todo o mundo para tentar combater a pandemia causada pelo novo coronavírus. Até ao momento, as principais vacinas aprovadas para uso emergencial pela OMS são:
- Pfizer e BioNTech (Comirnaty, BNT162): a vacina apresentou 95% de eficácia contra infecção e 100% contra casos graves da doença;
- Moderna (mRNA-1273): a vacina apresentou 94,1% de eficácia contra infecção e 95% contra casos graves da doença;
- Instituto de Pesquisa Gamaleya (Sputnik V): a vacina russa apresentou 91,6% de eficácia contra a COVID-19;
- AstraZeneca e Universidade de Oxford (AZD1222): a vacina demonstrou eficácia de 70,4% contra a infecção e 100% contra casos graves da infecção;
- Sinovac (Coronavac): demonstrou uma taxa de eficácia de 78% para casos leves e de 100% para infecções moderadas e graves;
- Johnson & Johnson (JNJ-78436735): apresentou taxa de eficácia de 66 a 85%, sendo que essa taxa variou de acordo com o país onde foi aplicada. Apresenta ainda 100% de eficácia contra casos graves de COVID-19.
Outras vacinas como a NVX-CoV2373, da Novavax, a Ad5-nCoV, da CanSino ou a Covaxin, da Bharat Biotech, também estão sendo utilizadas, especialmente na China e na Índia.
Vacinas usadas no Brasil e Portugal
As vacina contra a COVID-19 que se encontram em uso no Brasil são a vacina da Pfizer e BioNTech; a Coronavac; a Covaxin; a vacina da Johnson & Johnson; e a vacina da AstraZeneca.
Já em Portugal, as vacinas em uso são a da Pfizer e BioNTech; a da Moderna; a vacina da Johnson & Johnson e a vacina da AstraZeneca.
Como funcionam as vacinas da COVID-19
As vacinas contra a COVID-19 têm sido desenvolvidas com base em 3 tipos de tecnologia:
Tecnologia genética do RNA mensageiro (Pfizer e Moderna): é uma tecnologia mais utilizada na produção de vacinas para animais e que faz com que as células saudáveis do corpo produzam a mesma proteína que o coronavírus utiliza para entrar nas células.
Ao fazer isso, o sistema imune é obrigado a produzir anticorpos que, durante uma infecção, podem neutralizar a proteína do verdadeiro coronavírus e impedir o desenvolvimento da infecção;
Uso de adenovírus modificados (Astrazeneca, Sputnik V e J&J): consiste em utilizar adenovírus, que são inofensivos para o corpo humano, e modificá-los geneticamente para que atuem de forma parecida com o coronavírus, mas sem risco para a saúde.
Isso faz com que o sistema imunológico treine e produza anticorpos capazes de eliminar o vírus caso aconteça a infecção;
Uso do coronavírus inativado (Coronavac) : é utilizada uma forma inativada do novo coronavírus que não provoca a infecção, nem problemas para a saúde, mas que permite ao corpo produzir os anticorpos necessários para combater o vírus.
Todas estas formas de funcionamento são teoricamente eficazes e já funcionam na produção de vacinas para outras doenças.
Quantas doses da vacina são necessárias?
O número de doses necessárias para garantir a maior proteção contra o novo coronavírus varia de acordo com a vacina sendo utilizada:
- Coronavac: 2 doses, com intervalo de 2 a 4 semanas;
- Pfizer e BioNTech: 2 doses, com intervalo de 8 semanas;
- Moderna: 2 doses, com intervalo de 28 dias;
- Covaxin: 2 doses, com intervalo de 28 dias;
- Astrazeneca: 2 doses, com intervalo de 8 semanas;
- Sputnik V: 2 doses, com intervalo de 21 dias;
- Johnson & Johnson: originalmente era feita em1 dose única, mas uma 2ª dose está sendo recomendada 2 meses após a primeira dose.
Nas vacinas que precisam de duas aplicações, a OMS recomenda que ambas as doses sejam do mesmo laboratório, não existindo, para já, benefício reconhecido no uso de doses de vacinas diferentes.
É preciso tomar a terceira dose da vacina?
O Ministério da Saúde no Brasil autorizou a dose de reforço da vacina contra a COVID-19 para todas as pessoas com mais de 18 anos. Essa dose deve ser feita após um intervalo mínimo de 5 meses desde as doses iniciais.
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